Avião da Gol bate em carro durante decolagem no Galeão (RJ) 1p5t2y
O carro de manutenção estava na pista no momento do acidente, e a decolagem do voo G3 1674 foi interrompida. Segundo a Gol, todos os ageiros e tripulantes desembarcaram sem ferimentos e foram atendidos pela companhia. o6x3


SÃO PAULO, SP E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Um avião da Gol que faria o trajeto entre o Rio de Janeiro e Fortaleza bateu em um carro da a do aeroporto RIOgaleão durante a decolagem, na noite desta terça-feira (11), por volta das 22h. 2p1k3j
O carro de manutenção estava na pista no momento do acidente, e a decolagem do voo G3 1674 foi interrompida. Segundo a Gol, todos os ageiros e tripulantes desembarcaram sem ferimentos e foram atendidos pela companhia.
Na tarde desta quarta (12), o RIOGaleão afirmou que dois funcionários estavam dentro do carro. Eles tiveram escoriações leves, receberam atendimento médico no aeroporto e foram liberados.
A concessionária disse que o motivo pelo qual a caminhonete estava na pista será investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
Um funcionário do Galeão afirmou à reportagem, sob reserva, que o veículo estava parado. A concessionária não divulgou a informação.
Trechos do diálogo entre o piloto e a torre de controle foram captados pelo canal Aviaton TV, no YouTube. Em contato com a atendente, o piloto afirma que “tem um carro no meio da pista”. Depois, complementa a informação: “Decolagem, trombamos num carro no meio da pista”.
A atendente então pergunta: “O carro estava dentro da pista">“No eixo da pista, no eixo da pista. Colidiu”, responde o piloto.
A torre de controle questiona mais uma vez: “Colidiu com o veículo">“afirmativo, solicita assistência”.
Um dos ageiros do avião, o procurador do estado do Ceará Átilla de Oliveira, registrou o momento do acidente e relatou o susto. “Sensação de que nasci de novo”, disse.
O avião ficou parcialmente danificado e parte dele com tinta amarela, a cor do carro.
Bombeiros do aeroporto jogaram substância anti-inflamante e água para evitar um princípio de incêndio no local.
Um voo extra para Fortaleza foi disponibilizado para quem optou por seguir viagem. Os ageiros que decidiram ficar no Rio de Janeiro receberam assistência para acomodação, transporte e alimentação.
“Tripulação e equipe seguiram os procedimentos e agiram rapidamente para garantir a segurança dos ageiros”, disse a Gol em nota. “A Gol reforça que a segurança é o seu valor número 1 e está à disposição para colaborar integralmente com o Cenipa nas investigações do ocorrido.”
Na manhã de segunda-feira (10), ageiros de uma aeronave turboélice Aero Commander 690 também levaram um susto em Sorocaba, no interior de São Paulo. O avião precisou fazer um pouso de barriga no aeroporto da cidade.
Apesar de ter o trem de pouso baixado, o equipamento não travou e o piloto veio preparado para o pouso de barriga, que acabou acontecendo.
O piloto e os ageiros conseguiram sair ilesos e com segurança da aeronave. O voo era procedente de Mandaguaçu, Paraná, e a pista de Sorocaba havia sido liberada próximo das 11h15.
